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Chiara Gadaleta é uma personalidade única no mundo fashion. Italiana de nascença e paulistana de coração, Chiara já foi modelo, produtora, stylist, estilista e empresária. Lançadora de tendências e dona de um estilo próprio marcante, hoje também é palestrante, apresentadora do programa Menos é Demais do canal Discovery Home & Health e colunista da revista VOGUE, fazendo um importante trabalhado diretamente ligado à sustentabilidade de um modo complexo, real e urgente. Fundadora do ECOERA, Chiara possui consistente discurso sobre a aplicação dos conceitos de sustentabilidade e, por meio deste projeto, propaga a importância da moda em relação a sua grande missão, sendo uma plataforma com alto poder de impacto.

 

O PORTAL ECOERA foi criado para integrar dez anos de atuação do Movimento ECOERA nos mercados de moda, beleza e design. Seu objetivo é oferecer cada vez mais serviços e produtos que tenham relevância na mudança de comportamento rumo à sustentabilidade no dia a dia. Ou seja, é uma plataforma que guia o consumidor final para relações realmente mais justas e engajadas com o meio ambiente e com a sociedade.

 

Chiara enfatiza a importância da comunicação e difusão desses valores sustentáveis, já que no contexto atual em que vivemos, a moda não teria sentido sem um olhar sustentável e consciente. Confira a seguir um exclusivo bate-papo do MORE Brands and Fashion com Chiara Gadaleta, onde a especialista em consumo consciente conta um pouco sobre a sua visão no que abrange a moda, sustentabilidade e o Direito:

 

Na sua visão, o que é moda?

 

No meu entendimento, moda hoje só faz sentido se for percebida e usada como agente de transformação social e ambiental.

 

Em um mundo acelerado e dominado pelas fast fashion, o que te levou a pensar na moda de um jeito diferente, consciente e com atributos sustentáveis?

 

Justamente por esse motivo (mercado permeado pelas fast fashion) acredito que estamos vivendo um momento de transição. A moda pode e deve ser um guia direcionando todos envolvidos na cadeia de produção rumo a uma sociedade mais engajada e conectada com o meio ambiente e com a sociedade.

 

Qual foi a receptividade dos players deste mercado ao seu posicionamento? Marcas, mídia, empresários? Sabemos do espaço relevante dado pela VOGUE, mas temos curiosidade sobre a abertura do mercado ao tema, principalmente quando você começou com este propósito.

 

No início, há dez anos, ficaram curiosos. Foi a etapa de mostrar o que o mundo estava fazendo e que era possível ter atributos sustentáveis em um produto e ter qualidade e design ao mesmo tempo. Uma segunda etapa foi apresentar cases nacionais - na época acabamos co-criando uma série deles.

 

Também, o ECOERA funcionou com uma espécie de aceleradora e incubadora de produtos com atributos sustentáveis. Nessa segunda fase começamos a chamar a atenção de players como a VOGUE por exemplo. Um terceiro momento foi de análise de processos e, em 2015, iniciamos a olhar a empresa como um todo: produto e processo.

 

Hoje estamos lançando relatórios e usando nossa expertise para entendimento da situação atual das empresas, produção de diagnóstico com indicadores de sustentabilidade apresentando e listando oportunidades e então planos de ação.

 

Qual seria o seu maior conselho para qualquer marca ou estilista iniciante que busca se adequar ao modelo consciente, slow e sustentável?

 

Ter um planejamento estratégico estruturado integrando as questões sociais, ambientais, culturais e econômicas.

 

O quanto você acha que o meio jurídico pode auxiliar neste objetivo? Vemos os primeiros advogados começando a entender este movimento e pensar sobre formas de suporte. Qual sua visão sobre essa importante interação?

 

Entendemos que essa relação é fundamental justamente para que haja planejamento, estrutura nos projetos e legitimidade nas práticas de impacto positivo. A integração dos profissionais jurídicos nesse momento é essencial.

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